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sábado, 27 de agosto de 2011

Grande Exposição.

Robôs campeões dão espetáculo em exposição no Rio de Janeiro
15 de julho de 2011 17h22


Equipamentos que operam em diferentes diâmetros internos e realizam inspeção visual do interior de dutos. Foto: Rodrigo Teixeira/Especial para Terra

Equipamentos que operam em diferentes diâmetros internos e realizam inspeção visual do interior de dutos.Em meio às discussões sobre robótica no Brasil promovida pelo Clube de Engenharia na tarde quinta-feira, a exposição Robótica no Brasil chamou a atenção. Entre os estande mais visitados estavam o dos robôs lutadores e os de inspeção de dutos de petróleo. Os robôs lutadores são resultados de Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Liderados pelo professor de Engenharia Mecânica, Marco Antônio Meggiolaro, 38 , a equipe "Riobotz", formada por alunos, compete em lutas desde 2003, e no currículo possuem medalhas nacionais e internacionais graças à família que criaram e que deram o nome de "Touro". Com Touro, a equipe conquistou a atual medalha de ouro da "Robo Games 2011", competição realizada na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos.

O Robô campeão parece um touro de verdade, pesa 54,4kg, e sua estrutura com 20mm de alumínio aeronáutico 7050 e armadura de titânio faz dele o competidor mais robusto da atualidade. Segundo seus criadores, foi dado depois do que ele fez ao seu oponente em uma luta, semelhante a uma tourada, o robô arremessa seu adversário para cima, desestabilizando o oponente com a queda, podendo arremessar um outro robô até três vezes a sua capacidade.

"O Touro é o principal robô de Combate Middleweight da nossa equipe, às vezes quando ele está na arena, parece que sofremos juntos quando leva um golpe, mas quando vem a vitória, vamos ao delírio. São três minutos que decidem o trabalho de pesquisa de um ano", conta Rodrigo Nogueira, 21, aluno do 7º período de Engenharia de Controle e Automação da PUC-Rio.

Para quem pensa que robótica não é uma área para mulheres atuarem, a estudante de Engenharia Mecânica da PUC-Rio Aline Wilm, de 17, da equipe RioBotz, desmistifica o assunto: "somos minoria nessa área, mas o que vale é o nosso esforço, quando eu entrei no laboratório adorei tudo, fiquei apaixonada. Adoro a dinâmica de uma luta, a construção do Robô, a sua manutenção, nisso tudo coloco em pratica o que aprendo em sala de aula. O que vale em qualquer área é dedicação, o interesse que se coloca no projeto", afirma ao Terra.

Outros robôs que também chamam a atenção são o da Série PIPE, produzida pela empresa de Engenharia Subsin, equipamentos que operam em diferentes diâmetros internos e realizam inspeção visual do interior de dutos, principalmente na área de petróleo e gás. A inspeção realizada através de robôs móveis tem por objetivo aumentar a qualidade e confiabilidade da inspeção. A partir de uma informação mais precisa dos defeitos existentes na estrutura, a empresa realiza análises.

"Nossos robôs são para qualquer tipo de inspeção, em dutos, poços de petróleo, nosso foco é óleo e gás. Hoje as empresas querem garantir a integridade dos seus equipamentos e também do seu pessoal, em muitas situações é inviável se mandar um humano realizar tal processo, algo que é resolvido ao se utilizar uma de nossas máquinas, elas fazem todo monitoramento desejado", conta o engenheiro Eduardo Ristow, 31.

A exposição da Divisão Técnica de Ciência e Tecnologia do Clube de Engenharia sobre Robótica no Brasil vai até as 19h desta sexta-feira no Clube de Engenharia, localizado na Av. Rio Branco, 124, 22º andar, no Centro do Rio de Janeiro.

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